André Ventura, chefe da Sega, disse que Portugal queria que o seu partido fizesse parte do governo da AD, mas a coligação de centro-direita rejeitou firmemente quaisquer acordos formais com a Sega para governar.
“Queremos discutir os 1,1 milhões de cidadãos que votaram na Sega… e implementar políticas para reconquistar a confiança destes 1,1 milhões de portugueses infelizes”, disse Miguel Pinto Luz, vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD). AD disse ao jornal Público.
Ele disse que políticas como redução do imposto de renda, pensões mais altas, aumento salarial para policiais e professores serão apresentadas para consideração por todos os partidos da oposição, incluindo a SEGA, e ver se eles têm coragem de rejeitar os eleitores, enganando-os.
Ventura disse no início desta semana que “não pode pisar-nos e pedir-nos estabilidade” e avisou que sem negociações não apoiaria o orçamento de 2025 e que o colapso do Governo seria da responsabilidade da AD.
A não aprovação do orçamento geralmente levava a eleições antecipadas.
Questionado sobre os comentários de Ventura, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, disse esta quarta-feira à Reuters que a posição do partido não mudou depois de ter dito “um milhão de vezes” que não haveria acordo parlamentar com a Sega.
Se os socialistas e a Sega unirem forças para expulsar a AD, isso prejudicará a reputação de ambos, acrescentou, acrescentando que “será um problema para os portugueses que não gostam de eleições semestrais”.
Portugal teve duas eleições antecipadas nos últimos dois anos.
Ao longo da campanha eleitoral, o líder do PSD e da AD, Luis Montenegro, disse que as suas prioridades imediatas como primeiro-ministro seriam um plano urgente para melhorar os cuidados de saúde e procurar satisfazer as exigências dos polícias e professores.
Felipe García, chefe da consultora de Informação de Mercados Financeiros, disse que o excedente orçamental de 2023 de cerca de 1% que a AD receberá dos socialistas, sem perder a capacidade de gerir as finanças públicas e permitir a implementação gradual dessas medidas.
Marina Costa Lobo, chefe do Instituto de Ciências Sociais, alertou que embora o comportamento da Sega fosse difícil de prever, negócios fragmentados não garantiam estabilidade.
(Reportagem de Caterina Demoni e Sergio Gonçalves; reportagem adicional de Patricia Rua; edição de Aislinn Laing, Andre Caleb e Bill Bergrod)
Isenção de responsabilidade: este relatório foi gerado automaticamente pelo serviço de notícias Reuters. ThePrint não assume qualquer responsabilidade pelo seu conteúdo.
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