O fundador da Unicorn respondeu à notícia de que o governo pediu às autoridades fiscais uma “avaliação”, que pode ser o primeiro passo para expandir o IRS para ativos criptográficos.
A pedido do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Diego Monica, fundador da Anchorage Digital, criticou a “história” de Portugal perder receitas fiscais depois de saber que a autoridade fiscal estava a analisar como os criptoativos são tributados noutros países. Antes disso.
“A descrição de Portugal perdendo receita potencial por não taxar a criptomoeda é míope e ignora o aparente valor econômico criado por empresários e empresas imigrantes aqui. Euros”, argumenta Diego Monica em entrevista ao ECO.
Em 5 de maio, o ECO disse que o governo pediu às autoridades fiscais que “avaliassem” a forma como outros países tributam as criptomoedas. Seu objetivo é propor uma nova estrutura tributária, por exemplo, Portugal é um dos poucos países que ainda não tributou os lucros da venda de bitcoins. Isso porque o atual código da Receita Federal não prevê esse evento, que começou a se alastrar em 2017 e se acelerou com a epidemia até o final de 2020.
O golpe de sorte
“Felizmente, Portugal criou uma das melhores campanhas de marketing para atrair empreendedores de tecnologia para o nosso país”, disse Diego Monica, fundador da Anchorage, startup que atingirá o estatuto de “unicórnio” até final de 2021. ”, ou seja, vale mais de um bilhão de dólares.
“Não me entenda mal: mesmo sem impostos, a situação financeira não é a principal razão pela qual as pessoas vêm ou ficam. Na verdade, Portugal não precisa de oferecer incentivos especiais ‘isentos de impostos criptográficos’ para atrair empreendedores. Em vez disso, precisamos de clareza, estabilidade e competitividade”, conclui o empresário em nota ao ECO.
O primeiro passo?
A Comissão de Impostos e Alfândegas avalia como outros países tributam os lucros da venda de ativos criptográficos. Este trabalho resulta de um pedido do governo e visa propor uma estrutura fiscal para estas novas ferramentas, que marcaria o primeiro passo para iniciar a tributação dos criptoativos, acabando com o estatuto de “paraíso fiscal” descrito por Portugal. Frequente em jornais internacionais.
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