Dezembro 23, 2024

Revista PORT.COM

Informações sobre Portugal. Selecione os assuntos que você deseja saber mais sobre no Revistaport

Reestruturação do SEF dá mais um passo em frente

Reestruturação do SEF dá mais um passo em frente

A Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Judiciária assinam hoje, no Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, quatro protocolos que estabelecem um modelo de cooperação entre as forças de segurança. e serviços no âmbito da reestruturação do sistema de controlo fronteiriço português.

O protocolo, assinado pelos responsáveis ​​de cada instituição, é “um passo decisivo para a implementação do novo sistema de controlo fronteiriço”, aprovado pela Lei n.º 73/2021, de 12 de novembro, que reorganizou o regime das forças e serviços que realizam operações de segurança interna na sequência da reorganização do SEF.

No âmbito da reorganização do SEF, adiada para a criação da Agência Portuguesa para a Migração e o Asilo (APMA), as competências policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras serão transferidas para a PSP, GNR e Polícia Judiciária. As actuais atribuições em matéria administrativa relativas a estrangeiros passam a ser exercidas pela APMA e pelo Instituto dos Registos e do Notariado.

A reorganização do SEF foi decidida pelo anterior governo e aprovada pela Assembleia da República em novembro de 2021, já foi adiada duas vezes, mas o ministro da Administração Interna já anunciou que acontecerá em 2023.

“Para garantir a continuidade e integridade, a GNR assume o controlo dos passageiros na fronteira marítima, incluindo os terminais de embarque, em todo o território nacional. A PSP tem por objecto a protecção de pessoas e bens, patrulhamento, manutenção da ordem pública e resolução. De acordo com o protocolo a ser assinado hoje, a fronteira marítima está integrada e sob sua jurisdição Incidentes Tático-Polícias em Terminais de Embarque Localizados

O documento define um modelo de cumprimento pela GNR das decisões a executar nas fronteiras terrestres e marítimas, e pela PSP nas fronteiras aéreas, das decisões judiciais de afastamento e expulsão forçada de estrangeiros.

De acordo com o MAI, a EF formou até ao momento 154 efectivos da GNR e 160 elementos da PSP em matéria de controlo de fronteiras.