“O banco garantiu a quota de notas atribuída ao abrigo do acordo assinado com os bancos centrais da Áustria e da Bélgica e cedeu a produção à Valora, que emitiu 108 milhões de notas de 20€ e 78,4 milhões de 10 euros”, refere a “Monetary”. Output Report até 2022” publicado pelo BdP.
Cada um dos bancos centrais nacionais da área do euro produz anualmente um número limitado de denominações de notas de euro, correspondente a uma percentagem da produção total do sistema do euro.
“Este modelo de produção descentralizado garante maior eficiência no processo de produção e maior uniformidade na qualidade das notas, enquanto a troca das diferentes denominações produzidas entre os bancos centrais nacionais permite dar resposta às necessidades de notas de cada estado membro”, explica o BdP. .
Em Portugal, desde a introdução do euro, a produção de notas de euro foi atribuída à Valora, tendo, ao abrigo de um acordo estabelecido em 2018 com os bancos centrais da Áustria e da Bélgica, ocorrido a fusão das quotas de produção de notas de euro. Divisão igual desta produção entre os três bancos centrais e a Valora e a gráfica austríaca.
“Até abril de 2022, a procura de notas aumentou, impulsionada pelos receios de invasão da Ucrânia e consequente perturbação do normal funcionamento dos sistemas de pagamentos, mas este crescimento foi parcialmente compensado pelo impacto da subida das taxas de juro desde julho. Banco Central Europeu “A taxa de juros elevou o custo de oportunidade de deter esse tipo de ativo e, dessa forma, levou os bancos centrais a sacar mais notas de moeda”, explicou.
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