Os investimentos através do programa de vistos gold de Portugal aumentaram 27,5 por cento em termos homólogos no primeiro semestre deste ano, ascendendo a 403 milhões de euros, tendo em conta dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
A mesma fonte dá conta que no primeiro semestre do ano foram emitidos um total de 861 vistos gold, 475 deles no segundo trimestre ou mais concretamente:
- 115 em abril
- 180 em maio
- 179 em junho
De acordo com as estatísticas do SEF, no primeiro semestre do ano foram emitidos um total de 1.191 vistos, dos quais 167 em abril, 208 em maio e 192 em junho, 153 vistos em janeiro, 209 em fevereiro e 209 vistos em março para membros da família.SchengenVisaInfo.com informou que 262 vistos foram emitidos.
O total de investimentos já ultrapassou € 7.000 milhões, com um total de € 7.157.485.864,42 no mês passado no acumulado desde o lançamento do programa em outubro de 2012.
No mesmo período, foram atribuídos um total de 12.396 vistos gold. Os principais beneficiários desses vistos são dos seguintes países:
- China – 5.366
- Brasil -1.229
- EUA -713
- Turquia -592
- África do Sul – 550
Segundo o relatório do SEF, foram emitidos 11.181 vistos gold através de aquisições imobiliárias no valor de 6.337 milhões de euros. No total, dos 1.783 vistos gold emitidos, 636,5 milhões de euros dizem respeito a compras para reabilitação urbana.
Em termos de transferência de capital, o valor acumulado ascende a 819,6 milhões de euros, num total de 1.193 ARI emitidos, num programa de trabalho com mais de dez anos, apenas 22 vistos gold foram atribuídos através da criação de emprego.
A 6 de julho, o governo português propôs o cancelamento de novas autorizações de residência para investimento habitacional, o que foi aprovado no mesmo dia.
A proposta foi apoiada na Assembleia da República Portuguesa, com votos favoráveis do Partido Socialista, do Bloco de Isguarda – um partido político de esquerda – e do Partido Comunista Português.
A suspensão de novas autorizações de residência para investimento em habitação insere-se no programa de over-housing anteriormente introduzido pelo governo português.
No entanto, as autoridades madeirenses não apoiaram tal proposta do primeiro-ministro português, Antonio Costa.
Além disso, Miguel Albuquerque, presidente da Região Autónoma da Madeira, considerou as novas medidas “contraproducentes”.
Segundo Albuquerque, o plano faz da habitação local um bode expiatório inútil para os problemas habitacionais, além de trair a confiança dos investidores.
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