Dezembro 3, 2024

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Portugal deve aumentar os salários militares para fazer face ao êxodo de pessoal

Portugal deve aumentar os salários militares para fazer face ao êxodo de pessoal

Portugal aumentará os salários militares até 2026 para aumentar a atratividade de uma carreira num exército que enfrenta uma contínua fuga de pessoal, disse o primeiro-ministro Luis Montenegro na sexta-feira.

As forças armadas do país ibérico perderam quase 20 por cento do seu pessoal nos últimos anos, passando de mais de 29.000 profissionais em 2015 para 23.220 em 2024.

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Portugal aumentará os salários militares até 2026 para aumentar a atratividade de uma carreira num exército que enfrenta constantes perdas de pessoal, disse o primeiro-ministro Luis Montenegro na sexta-feira.

As forças armadas do país ibérico perderam quase 20 por cento do seu pessoal nos últimos anos, passando de mais de 29.000 profissionais em 2015 para 23.220 em 2024.

O êxodo levou o ministro da Defesa, Nuno Melo, a queixar-se de que “as Forças Armadas não são uma prioridade dos vários governos”.

Saudando o aumento salarial como um “dia histórico para os soldados”, Montenegro disse que as medidas também visam mostrar “grande respeito” por aqueles “que hoje suportam o peso do sistema de segurança nacional”.

De acordo com os planos do seu governo de centro-direita, o pessoal militar beneficiará de bónus aumentados.

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Isto inclui o subsídio para o estatuto militar, que irá gradualmente quadruplicar de 100 euros (109 dólares) para 400 euros por mês em janeiro de 2026.

Desde que assumiu o poder, após as eleições gerais de Março, o governo teve de responder a diversas exigências dos funcionários públicos, incluindo aumentos salariais.

Já chegou a acordos com professores, funcionários e polícia.

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Na falta de maioria no parlamento, a administração do Montenegro tem de contar com o apoio dos socialistas de centro-esquerda ou do partido Sega, de extrema-direita, para aprovar o parlamento.

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Os analistas concordam, no entanto, que não é do interesse da oposição arriscar desencadear novas eleições bloqueando o orçamento de 2025, que será votado neste outono.

lf/sbk/gv