LISBOA (Reuters) – O Parlamento de Portugal aprovou em primeira leitura nesta terça-feira o projeto de lei orçamentária do governo de maioria socialista para 2024, que desafia a recessão e prevê um segundo ano consecutivo de superávit e maior redução da dívida.
Apenas 120 legisladores socialistas na câmara de 230 assentos apoiaram o projeto. Além de duas abstenções, outros membros votaram contra.
Prevê-se que o crescimento económico desacelere para 1,5% em 2024, face a 2,2% em 2024, à medida que a inflação e as taxas de juro elevadas restringem o consumo privado, enquanto um declínio mais amplo na actividade europeia penaliza as exportações.
Depois de um excedente de 0,8% em 2023, o governo tem como meta um excedente de 0,2% do PIB no próximo ano e quer reduzir o rácio da dívida pública de 98,9% para 103% do PIB.
O Ministro das Finanças, Fernando Medina, disse ao parlamento que “em tempos de crescimento económico, é uma boa política ter um excedente orçamental ou um orçamento equilibrado. Se as condições económicas se deteriorarem, mantemos a possibilidade de reagir sem pôr em causa a nossa credibilidade financeira”.
“Os portugueses pagarão menos impostos” no próximo ano, disse ele, acrescentando que taxas médias mais baixas de imposto sobre o rendimento para a classe média, salários e pensões mais elevados aumentariam o rendimento familiar em 5 mil milhões de euros (5,28 mil milhões de dólares), ou 500 euros por cidadão, em 2024. e benefícios sociais.
A oposição argumenta que os impostos globais, impulsionados por impostos indirectos, como os impostos especiais de consumo sobre o tabaco, as bebidas alcoólicas e os automóveis antigos, aumentarão ainda mais.
($1 = 0,9469 euros)
Reportagem de Sergio Gonçalves; Edição de André Caleb
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