Dezembro 23, 2024

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PAN apoia várias modalidades de observação de golfinhos e baleias no Algarve

PAN apoia várias modalidades de observação de golfinhos e baleias no Algarve

Olhão, Faro e Loulé Os representantes municipais do PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) indicaram que foi dado um passo importante na boa direção na proteção e preservação da vida marinha e dos seus ecossistemas. O relatório surge na sequência de um comunicado do Instituto da Natureza e Florestas (ICNF) publicado a 22 de dezembro sobre a necessidade de estabelecer um limite de capacidade de carga para atividades de observação de cetáceos na costa algarvia.

Segundo o anúncio, já foram encontradas no Algarve 22 espécies de cetáceos, um quarto de todas as espécies do planeta.

“Sempre vemos notícias sobre ações que contribuem para a conservação e proteção de espécies e ecossistemas, limitando os impactos negativos das atividades humanas, de forma muito positiva. Essas ações não são apenas boas intenções no papel, é importante que sejam realmente implementadas e acima tudo fiscalizado”, disse Ana, deputada do PAN na Assembleia Municipal do Lule. Poeta insiste.

O recente aumento de turistas no Algarve, em particular das populações de cetáceos, suscita maiores preocupações de gestão, refere o documento. […] Com base nas atividades turísticas e recreativas de observação de baleias e golfinhos, um total de 124 embarcações visitaram a mesma área em dezembro de 2022, contra 13 embarcações licenciadas em 2008.

“A pressão é enorme. É urgente fazer face à capacidade de carga deste sistema lagunar, limitar e limitar o número de navios que destroem e danificam estes ecossistemas e utilizá-la como âncora. A Ria Formosa é uma das Sete Maravilhas Naturais da Portugal, uma zona húmida com grande diversidade de ecossistemas e elevada biodiversidade, protegemos para proteger”, afirma Alexandre Pereira, deputado municipal de Olhão, lembrando que este tipo de ação deve ser alargado também ao Parque Natural da Ria Formosa.

Para Paulo Baptista, deputado da Assembleia Municipal de Barrow e da Assembleia Intermunicipal do Algarve, é necessário definir e implementar um limite de carga para o Parque Natural da Ria Formosa. Na sua opinião, as estratégias de desenvolvimento dos municípios que partilham a Ria Formosa assentam na exploração dos seus recursos económicos sem quaisquer constrangimentos ambientais para evitar a sobreexploração.

“Ninguém sabe quantos barcos circulam na Ria Formosa, que poluição produzem, níveis de ruído aceitáveis, estragos causados ​​por lascas de tinta dos cascos, emissões de CO2 de hidrocarbonetos e motores de combustão, e o impacto das atividades humanas no ecossistema. . Estamos empenhados na proteção do Parque Natural da Ria Formosa. Se queremos ser sérios, devemos primeiro proteger o estudo da sua capacidade de carga e desenvolver mecanismos para promover a descarbonização do movimento oceânico”, enfatiza Paulo Baptista.

Os representantes do PAN reiteraram que ao longo dos seus mandatos vão continuar a promover medidas de promoção da conservação e regeneração do Parque Natural da Ria Formosa.