Se gostava de trabalhar fora de Portugal mas não sabe para onde ir, saiba que existem muitos países na Europa com qualidade de vida igual ou superior à de Portugal, e até com melhores condições a nível do trabalho, saúde e educação. Conheça abaixo algumas opções de países com qualidade de vida para trabalhar na Europa.
Países Baixos
Se estiver inclinado em procurar emprego holanda, saiba que os Países Baixos têm um dos mais elevados índices de esperança média de vida, água e ar de boa qualidade. Os padrões de educação são muito elevados e a taxa de desemprego é de apenas 4,4%. A comunicação não deve ser um problema, tendo em conta que a maior parte da população sabe falar inglês, e muitos sabem alemão e até espanhol ou francês.
Apesar das cidades serem de dimensão relativamente pequena, as empresas, sobretudo as startups, florescem. Com o apoio do governo e uma cultura de inovação, há cada vez mais oportunidades para os jovens empresários mostrarem o seu talento e prosperarem. Os recém-licenciados podem inclusive candidatar-se a contratos temporários de um ano.
Dentro das indústrias com maior escassez de profissionais estão os serviços científicos, engenharia, cuidados de saúde e ensino. Os salários médios são de cerca de €56.000 anuais, com uma semana de trabalho de 40 horas.
Alemanha
A Alemanha surge sempre no top de países para trabalhar, não fosse o país com uma das taxas de desemprego mais baixas de toda a Europa (3,6%). Os empregos são estáveis, a habitação acessível e os transportes seguros. Quem tem habilitações e alguma compreensão do alemão, tem grandes hipóteses de conseguir emprego.
Para além disso, é um país com grandes indústrias e empresas de larga escala que recrutam trabalhadores especializados em produtos químicos (BASF), engenharia (Grupo Volkswagen, BMW, Bosch), electrónica (Siemens) e telecomunicações (Telekom).
A grande escassez de talento da Alemanha está nas seguintes áreas: cuidados de saúde, especialistas em TI e professores. Os salários anuais podem ir até aos €70.000, com uma semana de trabalho de 38 horas.
Espanha
No caso de Espanha, o sistema nacional de saúde, o custo de vida acessível, o povo simpático e o ambiente familiar como o de Portugal, mas com melhores salários, contribuem para a sua presença nesta lista, apesar de uma taxa de desemprego ligeiramente elevada (16,7%). A proximidade da língua portuguesa à espanhola pode ajudar a encontrar um emprego mais facilmente.
Em Espanha a indústria automóvel, a farmacêutica (GSK, Pfizer) e a têxtil (Inditex) são altamente desenvolvidas. Há uma escassez de talento nas áreas tecnológicas, pelo que o país procura profissionais nestas áreas. O salário médio é de cerca de €45.000 euros ao ano e a semana de trabalho é no máximo de 40 horas.
Noruega
A Noruega não faz parte da União Europeia, mas pertence ao Espaço Económico Europeu (EEE) e ao espaço Schengen, por isso há liberdade de circulação como na restante UE.
A Noruega é um país que dispensa apresentações, visto que chegou ao topo do índice de desenvolvimento humano da ONU. Com uma economia forte e um bom equilíbrio entre o trabalho e a vida privada, é sem dúvida um país próspero para viver. O país oferece semanas de trabalho curtas, um excelente sistema de saúde, paisagens naturais de cortar a respiração e uma experiência multicultural muito forte.
Este país nórdico persegue sempre as novas tecnologias e inovação, pelo que oferece grandes perspectivas de carreira nestas áreas. A taxa de desemprego está apenas nos 4,7%. Nos últimos anos, as indústrias mais bem sucedidas têm sido as do petróleo e gás (Statoil), pesca, finanças (Nordea) e produtos químicos (Norsk Hydro).
Atualmente, com o crescimento dos negócios em inglês, é mais fácil conseguir emprego na Noruega. Os salários podem ir até aos €65.000 anuais, com uma semana de trabalho de 40 horas.
Conclusão
Estes são alguns países interessantes para trabalhar na Europa sem prescindir da qualidade de vida. Se gostou das sugestões, visite os países antes de se mudar para ter a certeza que as características do local se coadunam consigo, de forma a que todo o processo de transição seja mais fácil.
Tente conhecer locais, quem sabe os seus primeiros amigos. Veja que documentos serão necessários, procure ter actualizado o seu cartão de saúde europeu e pesquise que tipo de trabalhos existem disponíveis através da Internet. Pratique a língua o máximo que conseguir e faça uma investigação profunda para que esteja totalmente preparado antes da grande mudança.
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