Com a inflação em alta e as mudanças no crédito à habitação, muitas famílias estão a considerar o mercado de arrendamento como a única solução para encontrar uma casa para viver. Esse fato aumentou em 19,8% o número de novos contratos de locação nos primeiros três meses de 2022. Comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2022, as rendas médias das casas aumentaram 6,4% para 6,16 euros (euros/m2) por metro quadrado.
Entre janeiro e março de 2022, a renda média de 23.934 novos contratos de arrendamento atingiu 6,16 euros/m2. “Este valor representa um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2021, embora esta seja a menor taxa de conversão ano a ano de 2021. O aluguel médio diminuiu 1,4% no primeiro trimestre de 2022 em comparação com trimestre anterior”, segundo o Instituto Português de Estatística.
O número de novos contratos de locação no país também foi superior ao registrado no mesmo trimestre de 2021 (19.977 novos contratos), indicando um aumento de + 19,8% na atividade de locação.
Onde o aluguel subiu mais?
Em comparação com o mesmo período do ano passado, as rendas das casas aumentaram em média 24 em 25 sub-regiões portuguesas nos primeiros três meses de 2022. A empresa destaca que as regiões autónomas de Madras (+18,3%) e Açores (+12,2%) e a região de Lira (+10,4%) registaram os maiores crescimentos anuais. Outros, como a área metropolitana de Lisboa (+ 6,7%), Alcarve (+ 6,7%) ou a área metropolitana do Porto (+ 7,2%), têm apresentado variações homólogas das rendas de habitação mais do que a realidade do país. )
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