O mercado de arrendamento em Portugal pode estar num ponto de viragem: a proporção do parque habitacional português disponível para arrendamento aumentou 55% no quarto trimestre de 2023 face ao mesmo período de 2022, segundo um estudo. Idealista.
“Algumas das medidas implementadas na habitação parecem ter impacto no mercado de arrendamento, com um aumento significativo da oferta de habitação para arrendamento em Portugal no final de 2023”, afirmou Ruben Marques, porta-voz do Idealista. “As restrições ao alojamento local, o fim do regime de ocupantes não habituais (RNH), as sanções para casas vazias e a redução de impostos sobre o rendimento podem contribuir para reforçar a disponibilidade de imóveis no mercado”, acrescentou. , destaca que apesar do atual aumento da oferta, “os preços dos alugueres continuam elevados e fora do alcance dos portugueses”.
No segundo semestre de 2023, à medida que diminui o número de novos contratos de arrendamento, diminui também a procura de habitação para arrendamento, segundo o Instituto Nacional de Estatística.IN) as rendas elevadas e a falta de habitação para arrendamento proporcional aos rendimentos das famílias podem explicar este facto, com alguns a optarem por partilhar uma casa, alugar um quarto ou ir viver com os pais ou outros membros da família.
A oferta de casas disponíveis para arrendamento em Portugal aumentou no ano passado em 15 capitais regionais, com Viseu (115%) e Porto (113%) no topo da lista. Nestas cidades, o número de casas para arrendar duplicará até ao final de 2023 face ao mesmo período de 2022.
Verificou-se um aumento significativo da oferta de habitação para arrendamento em Praga (85%), Lisboa (63%), Castelo Branco (53%) e Garda (50%). A lista de aumentos na participação da habitação no mercado de arrendamento continua com Setúbal (49%), Viana do Castelo (46%), Portalegre (40%), Santarém (39%), Aveiro (37%), Coimbra (35%). ). % ), Leiria (32%), Évora (22%) e Vila Real (18%).
Por outro lado, há também cidades onde o número de casas para arrendar é inferior ao de há um ano: é o caso de Bragança, onde a oferta foi a que mais diminuiu (-16%), seguida de Ponta Delgada (-13%). %)), Funchal (-8%) e Faro (-1%).
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