Escrito por Douglas Helm | Publicados
Ciência Técnica Diária Cientistas da EPFL e da Universidade de Manchester fizeram um avanço no campo dos nanofluidos, permitindo aos pesquisadores obter informações sobre as moléculas do mundo escondidas nas estruturas nanofluídicas, relatou ele. A pesquisa aproveita as propriedades fluorescentes do nitreto de boro 2D para iluminar e rastrear moléculas, permitindo-nos compreender melhor o seu comportamento.
Nanofluídica é o estudo de fluidos confinados em espaços muito pequenos e nos ajuda a compreender o comportamento dos fluidos em escala nanométrica. Infelizmente, estas áreas muito pequenas não são fáceis de estudar usando técnicas tradicionais de microscopia, por isso observar estas moléculas em tempo real pode ser um pouco desafiador. Esta nova solução de utilização de nitreto de boro para iluminar os movimentos destas moléculas certamente ajudará no estudo deste mundo oculto de forma mais eficaz e eficiente do que antes.
Usando a fluorescência da superfície hexagonal do nitreto de boro, os pesquisadores podem então encontrar insights sobre interações moleculares e defeitos superficiais no cristal.
O nitreto de boro é um material bidimensional, semelhante ao grafeno, que tem a capacidade de emitir luz ao entrar em contato com líquidos. Cientistas do Laboratório de Nanobiologia da EPFL usaram este material para observar e rastrear diretamente moléculas individuais no mundo oculto das estruturas nanofluídicas. As implicações desta tecnologia são muito amplas e permitir-nos-ão obter uma compreensão mais profunda de como os iões e as moléculas funcionam em condições semelhantes às dos sistemas biológicos.
Existem muitas outras aplicações que irão explorar o mundo oculto das estruturas nanofluídicas. De acordo com o artigo, os cientistas serão capazes de obter imagens diretas dos sistemas nanofluídicos emergentes e observar comportamentos quando estão sob estresse ou expostos a estímulos de voltagem elétrica. Usando a fluorescência da superfície hexagonal do nitreto de boro, os pesquisadores podem então encontrar insights sobre interações moleculares e defeitos superficiais no cristal.
Os usos potenciais desta descoberta poderiam ser a visualização de fluxos em nanoescala gerados por pressão ou campos elétricos nesses mundos ocultos.
Os pesquisadores também conseguiram descobrir que quando o defeito superficial é desligado, o vizinho acende e a reconstrução de vias moleculares inteiras é habilitada. Isso permite que os cientistas usem esses emissores como nanossondas, permitindo-nos ver o arranjo das moléculas em espaços nanométricos confinados que podem ser mundos ocultos para os métodos tradicionais de microscopia.
Enquanto isso, o grupo da professora Radha Boya da Universidade de Manchester conseguiu fazer nanocanais a partir de materiais 2D que lhes permitiram confinar líquidos próximos à superfície do nitreto de boro.
Através desta pesquisa, o grupo da Universidade de Manchester conseguiu revelar a disposição dos fluidos causada pelo confinamento em espaços nanométricos. Atualmente, as aplicações para esta descoberta são principalmente sensoriamento passivo, mas o estudante de doutorado Nathan Ronceray do LBEN detalhou alguns usos potenciais que poderiam ser aplicados no futuro. Especificamente, os usos potenciais desta descoberta poderiam ser a visualização de fluxos em nanoescala gerados por pressão ou campos elétricos nesses mundos ocultos.
Em resumo, esta nova tecnologia de imagem óptica para mundos ocultos, como estruturas nanofluídicas, é verdadeiramente excitante e inovadora. Será interessante ver como será expandido e aplicado no futuro. Enquanto isso, fique ligado para mais notícias científicas.
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