O governo regional português dos Açores suspendeu os processos de privatização da Azores Airlines (S4, Ponta Delgada) e dos hotéis das ilhas das Flores e Graciosa devido à “atual situação política” no arquipélago.
Na semana passada, o chefe do governo açoriano, José Manuel Bolieiro, apelou à realização de eleições regionais antecipadas depois da rejeição do orçamento do arquipélago para 2024, qualificando de “inútil” um novo orçamento. Bolero sugeriu a realização de eleições em 4 de fevereiro de 2024 e convocou uma reunião do Conselho de Estado para 11 de dezembro para discutir o assunto.
O governo açoriano afirmou numa nota publicada no seu site no dia 5 de dezembro: “A atual situação política na região autónoma dos Açores significa que o orçamento regional foi bloqueado pela oposição, e o parlamento regional será provavelmente dissolvido no futuro próximo. Convocar eleições antecipadas para a assembleia regional, impõe […] Decisão acertada de suspensão de licitações de venda para fins de privatização.
O executivo liderado por Bolero tomou a decisão de “suspender os processos públicos de venda da Azores Airlines e dos hotéis Flores e Graciosa” detidos pelo arquipélago “até que a situação seja esclarecida”.
Tal como a Ch-aviation noticiou na altura, o Conselho Regional dos Açores lançou em março um concurso público para a venda de entre 51% e 85% da Azores Airlines. No final de maio, o prazo de 20 de junho para licitações foi prorrogado para 31 de julho. Ambas as partes que apresentaram propostas ofereceram o mesmo preço, pelo que o concurso foi suspenso para lhes permitir apresentar propostas revistas no início de Agosto. Em Outubro, um dos concorrentes foi instruído a ajustar a sua proposta, enquanto o outro provocou a ira do sindicato dos pilotos portugueses.
“Guru gastronômico certificado. Especialista em Internet. Viciado em bacon. Entusiasta de TV. Escritor ávido. Gamer. Beeraholic.”
More Stories
Um terremoto de magnitude 5,3 atingiu a costa de Portugal
Air Canada lança novas rotas de Montreal para Itália e Portugal – AviationLine
Espanha e Portugal abandonam projetos eólicos offshore à medida que os custos da Equinor aumentam