O acordo, anunciado na terça-feira, é um dos maiores da história da empresa de mídia social, mas é improvável que afete o lucro líquido de US$ 590 bilhões da gigante da internet. Se o acordo for aprovado, ele também estaria entre os dez maiores acordos judiciais de privacidade de dados em massa nos Estados Unidos, de acordo com Decilo Levitt-Gotzler, um dos escritórios de advocacia envolvidos no arquivamento do caso.
O porta-voz da Meta, Drew Pusatri, disse em comunicado à CNN Business. A empresa negou qualquer irregularidade no negócio.
O plug-in do botão Curtir também permitiu que o Facebook coletasse dados, usando cookies, sobre a atividade dos usuários neste site – incluindo, por exemplo, os sites que eles visitam, itens que visualizaram ou compraram e conexões que tinham com este site – Independentemente de o usuário realmente usou o botão ou mesmo sabia que estava lá, de acordo com documentos judiciais.
A batalha legal já dura anos. Em 2017, depois que os promotores apresentaram uma terceira queixa atualizada, um juiz concedeu o pedido do Facebook para encerrar o caso. Os promotores apelaram da decisão de indeferimento e, em 2020, o Tribunal de Apelações dos EUA para o Nono Circuito reverteu parcialmente a decisão. O Facebook recorreu da decisão ao Supremo Tribunal, que se recusou a considerar o caso, e abriu a porta para as duas partes começarem a negociar o acordo.
O acordo se aplica a usuários do Facebook dos EUA com uma conta entre 22 de abril de 2010 e 26 de setembro de 2011, que visitaram sites não-Facebook que ofereceram um botão Curtir, uma lista de tudo, de Pandora a ESPN.
Como parte do acordo, a Meta concordou em excluir os dados do usuário coletados por meio dessa prática.
“É realmente um alerta para empresas de internet e publicidade que coletam dados de usuários e usam rastreamento avançado de navegador”, disse Stephen Gregel, um dos principais advogados que representam os membros da classe, em comunicado sobre o acordo.
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