O enviado das Ilhas Salomão à Austrália disse que a polícia chinesa estacionada lá estaria sob comando local.
O enviado das Ilhas Salomão à Austrália disse que a polícia chinesa implantada lá estaria sob a autoridade da força local e incapaz de usar as táticas duras vistas em cidades como Hong Kong.
“Vamos garantir que coisas que acontecem em outros países como Hong Kong não aconteçam em nosso país”, disse Robert Cecillo, alto comissário para as Ilhas Salomão da Austrália, à Rádio ABC na segunda-feira.
Os comentários de Sisilo seguem preocupações sobre a crescente influência da China nas Ilhas Salomão, uma nação insular do Pacífico de 700.000 pessoas, depois que os dois países assinaram um acordo de segurança no mês passado. Sob os termos do acordo, a China poderia enviar policiais armados para ajudar a manter a “ordem social”.
Assim que a polícia chinesa chegar às Ilhas Salomão, disse Sisilo, eles estarão sob comando local.
O acordo não é diferente daquele compartilhado entre a Austrália e as Ilhas Salomão. Durante os distúrbios nas Ilhas Salomão no final de novembro, Canberra despachou mais de 70 agentes de segurança a pedido do governo das ilhas.
“Nosso primeiro-ministro disse que estamos tentando diversificar nossas fontes de assistência e, neste caso, esperamos que a China forneça esse tipo de apoio, assim como a Austrália e outros países que oferecem o mesmo nível de apoio”, disse Cicillo. durante a conferência. a entrevista.
Tanto a Austrália quanto os Estados Unidos estão preocupados que o novo acordo possa dar à China uma base militar no Pacífico.
“A ampla natureza do acordo de segurança deixa a porta aberta para a expansão da República Popular da China [People’s Republic of China] O Departamento de Estado dos EUA disse depois que surgiram as notícias do acordo de segurança.
Na Austrália, o acordo provocou uma reflexão sobre seu relacionamento com a nação insular e outras nações do Pacífico que a China também está buscando buscar.
O primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavari, negou repetidamente que a China seja capaz de construir uma base, enquanto Sisilo disse à ABC que seu governo está “de prontidão” para acordos de desenvolvimento que possam dar à China o controle de grandes projetos de infraestrutura.
Países como as Ilhas Salomão podem querer evitar os erros do Sri Lanka, que teve que entregar a infraestrutura portuária à China em 2017, quando deixou de pagar um empréstimo maciço.
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