Atrás apenas de FIFA 23, God of War: Ragnarok tornou-se o segundo maior lançamento deste ano no Reino Unido. Em sua primeira semana, as vendas das cópias físicas do jogo superaram Elden Ring, Call of Duty: Modern Warfare 2 e o segundo colocado anterior, Pokémon Legends: Arceus.
Para termos dimensão do sucesso, o God of War de 2018 vendeu 3,1 milhões de cópias nos primeiros três dias, ao passo que essa sequência alcançou a marca de 5,1 milhões de cópias vendidas em sua semana de estreia.
Qual será o motivo desse sucesso estrondoso?
Jogos ambientados na Idade Média, os quais possibilitam aos jogadores mergulhar em histórias e batalhas, são muito populares em diferentes formatos. Diversas plataformas especializadas disponibilizam uma infinidade de jogos medievais com uma abundância de cenários e eventos envolventes que incitam o pensamento tático e remontam a momentos históricos marcantes da época. Além disso, há uma grande variedade de títulos para PC e console que exploram a temática.
Na mesma linha de God of War: Ragnarok vemos Dark Souls, Chivalry: Medieval Warfare e The Witcher 3: Wild Hunt, que também abordam o universo medieval e permitem que os jogadores explorem recriações digitais de acontecimentos do Velho Mundo.
Diferente dos jogos citados, God of War: Ragnarok é um jogo exclusivo para PlayStation. Ele faz parte de uma franquia e é o jogo que conclui a era nórdica iniciada em 2018 com God of War. A franquia é aclamada e já recebeu muitos prêmios, além disso os títulos de 2005 e 2018 foram vencedores em grandes premiações na categoria de Jogo do Ano.
Os fãs da saga de Kratos esperaram ansiosamente por essa sequência durante quatro longos anos. Afinal, o título passado foi considerado uma revolução na franquia com mudanças que agradaram aos jogadores e, por isso, a expectativa dos entusiastas foi lá para cima. E como em time que está ganhando não se mexe, o que deu certo da primeira vez não apenas foi mantido, mas também foi aprimorado e refinado.
Novos elementos
O uso de novas tecnologias deixou os gráficos do jogo impecáveis e tudo isso pode ser observado, por exemplo, nas texturas mais realistas dos pelos dos animais. Atreus, filho de Kratos, cresceu, amadureceu e é praticamente protagonista ao lado do pai. Mas é perceptível desde o começo que Atreus é bem diferente de Kratos. O jovem lida com determinadas situações de forma completamente diferente do pai.
Os inimigos também são mais variados, desde os mais comuns que aparecem com certa regularidade até os chefões. O novo jogo é mais dinâmico e com ritmo mais intenso, bem diferente do antecessor, que é mais monótono. Conforme o personagem progride, novas habilidades são desbloqueadas, o que ajuda muito na hora de bolar estratégias para derrotar os vilões.
Outra novidade são as expressões faciais dos personagens, que conseguem exprimir exatamente o que estão sentindo. Há nove reinos nórdicos para serem explorados e, mesmo os que já foram apresentados antes, parecem completamente transformados pelo Fimbulwinter, um longo inverno mais conhecido como o fim do mundo. Uma das maiores sensações é que sempre há algo para fazer ou descobrir.
O enredo é recheado de reviravoltas e provoca um mix de emoções no jogador, que uma hora pode estar gargalhando com algum diálogo entre os personagens e logo depois estar com os olhos marejados devido a determinados momentos vividos entre Kratos e Atreus.
God of War: Ragnarok está em um patamar diferenciado por todos os elementos já mencionados, além de conseguir juntar doses de humor, brutalidade e drama. Tudo isso encanta o público e proporciona um fim digno para a saga.
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