Desde a aposentadoria do F-14 Tomcat, o F/A-18 Super Hornet tornou-se o caça preferido da Marinha dos EUA. No entanto, o Hornet não é uma aeronave de quinta geração como o F-22 Raptor. O Raptor é facilmente o caça a jato mais avançado do arsenal da Força Aérea e contém tecnologia proprietária suficiente para nunca ter sido vendido a uma nação estrangeira. Os maiores pontos fortes do Raptor são a capacidade de evitar a detecção e as emissões limitadas de radiofrequência. Mesmo em combate aéreo, quando aeronaves rivais conseguem ver fisicamente o F-22, é difícil para elas se aproximarem da aeronave. É uma aeronave que redefiniu a superioridade aérea. Na era das aeronaves de quinta geração, por que a Marinha não usa o Raptor também?
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Na verdade, essa ideia já existia há algum tempo durante a década de 1990, sob o nome de “Sea Raptor”. No entanto, modificar o Raptor para decolagem e pouso em porta-aviões exigiria uma revisão extensa que mudaria completamente a funcionalidade da aeronave. Para manter o poder de lançamento do sistema de catapulta do porta-aviões, foi necessário reforçar a fuselagem. Além disso, seria necessário um projeto de asa de varredura variável, como o F-14, para se mover devagar o suficiente para pousar no convés de um porta-aviões. Não só este novo design acrescentaria custos adicionais à já cara plataforma (350 milhões de dólares por avião), mas as asas de varredura variável teriam mudado a pequena secção transversal do radar do avião, tornando-o mais difícil de detectar em primeiro lugar.
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O jato de quinta geração usado pela Marinha
O insucesso da ideia do “Sea Raptor” não significou que a Marinha teve azar em obter um caça de quinta geração. Só demorou um pouco mais para isso acontecer. Exatamente 24 anos após a entrega do primeiro F-22 Raptor à Força Aérea, para ser exato. O F-35C Lightning II tornou-se a versão naval do F-35 destinada a substituir o F/A-18C/D Hornet como principal avião de combate. O trem de pouso e as asas foram modificados para se adequarem aos pousos e decolagens dos porta-aviões. Como suas asas são as maiores de todas as variantes do F-35, elas se dobram nas pontas para acomodar outras aeronaves na cabine de comando.
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Semelhante ao F-22, o F-35C possui uma pequena seção transversal de radar, tornando-o o primeiro caça furtivo que pode ser implantado em operações de porta-aviões. Também é capaz de atingir velocidades supersônicas com velocidade máxima de cerca de 1.900 mph ou Mach 1,6 quando totalmente carregado. A plataforma do F-35 é versátil, permitindo que a aeronave desempenhe múltiplas funções, desde confrontar aeronaves inimigas no ar ou alvos no solo até servir como veículo de coleta de inteligência. No final, a Marinha não precisava do “Sea Raptor”. Ela só precisava de paciência.
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