Novembro 22, 2024

Revista PORT.COM

Informações sobre Portugal. Selecione os assuntos que você deseja saber mais sobre no Revistaport

Crocodilo mais antigo da Península Ibérica descoberto em Portugal

Crocodilo mais antigo da Península Ibérica descoberto em Portugal

“Foi encontrado um crânio de crocodiliano e uma de suas características é que está tão bem preservado e seu estado de preservação é tão raro para o Jurássico Superior que nos permitiu identificar apenas fósseis de crocodilomorfos. [ancestor of current crocodiles]Bem como uma nova espécie”, disse Tolkappier e Diretor de Ciência Dino Parque da LourinhaSimão Mateus, à Agência Lussa.

O excelente estado de conservação deu aos investigadores condições para estudar o fóssil, uma nova espécie e uma nova espécie de crocodilo do período Jurássico, com 150 milhões de anos.

“Pode não ser muito antigo, mas tinha condições de estudo muito primitivas”, explicou o investigador, acrescentando: “É o crânio mais bem preservado de 150 milhões de anos”.

O paleontólogo acrescentou que o crânio apresenta “algumas semelhanças e diferenças” com a fauna americana do Jurássico Superior, revelando a abertura do Atlântico Norte e a separação entre os continentes americano e europeu.

“Este fóssil confirma a importância global do Jurássico Superior em Portugal, o da Lourinha”, afirmou Simo Mateus, “É a terceira espécie nova para a ciência em seis anos”.

O crânio de um crocodilomorfo, que pode atingir três metros de comprimento, foi descoberto em dezembro de 2021 pelo paleontólogo amador alemão Holger Lütke numa rocha na praia do Pimoco, concelho de Lourinha e distrito de Lisboa.

A descoberta foi estudada por uma equipa internacional de arqueólogos associados ao Tino Parque Lourinha, ao Museu Lourinha, à Universidade Nova de Lisboa e à Universidade de Saragoça. Trabalhou como Dissertação de Mestrado em Interpretação Científica para Camilo Pineda pela Universidade de Puértolas-Pascual e Aveiro.

Em artigo científico publicado recentemente na revista Paleontologia Electronica, os pesquisadores o chamaram de “Sr. Holkar”.