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Brasileira Embraer construirá aeronaves certificadas pela OTAN em Portugal

Brasileira Embraer construirá aeronaves certificadas pela OTAN em Portugal

LISBOA, 21 Abr (Reuters) – O ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, disse nesta sexta-feira que a fabricante de aviões Embraer SA (EMBR3.SA) trabalhará com a agência espacial portuguesa OGMA para desenvolver aviões que atendam aos requisitos da OTAN.

A Embraer, que detém 65% do capital da OGMA, fabrica vários tipos de aeronaves, incluindo uma aeronave de ataque leve chamada “Super Tucano”.

A empresa lançou na semana passada o A-29 Super Tucano com configuração NATO, inicialmente com foco em atender as necessidades dos países europeus.

Mas Múcio havia dito anteriormente que nem sempre o Super Tucano, mas outras aeronaves – fabricadas no Brasil e vendidas na Europa – atendem a todos os requisitos da OTAN.

Mucio disse que a certificação OTAN dos aviões da empresa vai abrir portas ao mercado europeu e outros mercados e que a produção em Portugal é “importante porque já cumpre os pré-requisitos da OTAN”.

“Vamos produzir aviões brasileiros com características da OTAN”, disse Muzio, que está em Portugal com outros ministros para uma visita de Estado de cinco dias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A delegação brasileira visita segunda-feira a sede da OGMA, perto de Lisboa.

A Embraer também fabrica o cargueiro militar KC-390 e busca mais contratos internacionais para vendê-lo.

Em 2019, o governo português disse que compraria os cinco aviões de transporte militar KC-390 da Embraer e um simulador de voo por 827 milhões de euros. Países como Suécia e Colômbia também manifestaram recentemente interesse em comprá-lo.

Na semana passada, duas fontes familiarizadas com o assunto disseram que a Áustria queria conversar com a Embraer sobre a compra de quatro ou cinco aviões militares de carga KC-390.

Mucio disse que a Embraer quer exportar o KC-390 para mais países europeus.

“O presidente (Lula) quer promover o setor de defesa brasileiro e aumentar os investimentos no setor de defesa”, disse Museo.

Relatório de Katerina Demoni; Edição: Willian Mallard

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