Com Neymar na arquibancada, o Brasil não conseguiu marcar contra a Costa Rica na partida de abertura do Grupo D da Copa América, na noite desta segunda-feira, que terminou empatada em 0 a 0.
Embora o Brasil tivesse bastante posse de bola, a defesa profunda da Costa Rica conseguiu tramar contra seu adversário superior.
O Brasil enfrentou ainda mais frustração com uma série de chamadas questionáveis dos árbitros no início, incluindo um gol de Marquinhos que foi considerado impedido pelo VAR aos 30 minutos.
Foi um começo incerto para o Brasil no SoFi Stadium, em Los Angeles, quando convocou Endrik, de 17 anos, para substituir Vinicius Junior aos 71 minutos, na tentativa de encontrar uma faísca.
O atletaJack Lang, Stuart James e Tom Harris compartilham sua visão sobre a partida…
A defesa profunda é o caminho para parar o Brasil?
Apesar do domínio da bola, ficou claro que duas das situações ofensivas mais promissoras do Brasil surgiram após raros ataques da Costa Rica no primeiro tempo. Num mundo ideal, a Seleção gostaria de jogar assim: no contra-ataque, aproveitando a franqueza de Vinicius Junior e a habilidade de Lucas Paquetá na seleção de passes. Foi assim que jogaram contra Inglaterra e Espanha em Março, permitindo a Dorival Junior ter um início promissor como treinador.
O problema é que a maioria dos partidos não atacará o Brasil com números e condenações. Como resultado, o campo é pequeno, os jogadores ficam amontoados e a velocidade não é um fator importante. Isso é muito bom se você é jogador do Manchester City e tem tempo para trabalhar nos padrões de passe. É muito mais difícil a nível internacional, e ainda mais quando o seu treinador está no comando há apenas quatro jogos.
O Brasil tem jogadores capazes de desbloquear. Paquetá é um gênio em espaços apertados e Rodrigo não fica atrás. Muitas vezes é uma questão de paciência, algo que não falta quando se trata da Seleção. Quanto mais tempo uma partida fica sem gols, mais silenciosa fica a torcida e mais aumenta a tensão no campo.
Se você for generoso, pode dizer que o Brasil criou chances suficientes para vencer a partida diversas vezes. Mas tiveram meias chances e sabem que as demais equipes do grupo se prepararão da mesma forma após esse resultado inesperado.
O Brasil pode se sentir lesado com a decisão?
A frustração pode aumentar quando confrontado com um bloqueio defensivo como este; O Brasil tocou 48 bolas dentro da área durante 90 minutos infrutíferos, enquanto a rival Costa Rica sentou-se profundamente, absorvendo a pressão, e só conseguiu marcar dois gols.
À medida que o tempo passou e as intervenções se tornaram mais difíceis, as coisas começaram a tornar-se preocupantes. O árbitro mexicano Cesar Ramos permitiu muitos desafios importantes, incluindo um confronto desajeitado entre o lateral Haxel Quiros e Vinicius Junior no meio do primeiro tempo, em que o zagueiro atravessou o astuto ala e fez uma forte entrada na área. Os companheiros não acreditaram, deram o tom da competição acirrada.
O gol anulado pouco contribuiu para melhorar o ânimo do Brasil. Um impedimento marginal e uma longa revisão do VAR mantiveram um grupo cada vez mais agitado esperando, enquanto uma cobrança de pênalti no final do primeiro tempo irritou a maior parte do time, que protestou junto ao árbitro por quase dois minutos antes que o escanteio resultante fosse marcado. Com toda a honestidade, parecia que o braço de Juan Pablo Vargas estava escondido em segurança ao seu lado.
Outro dia, Rodrigo marcou pênalti no primeiro tempo e o Brasil garantiu uma vitória rotineira. Mas a equipe de Dorival Junior terá outro obstáculo pela frente contra o Paraguai, na sexta-feira, em um dia muito mais quente. Eles precisarão manter suas emoções sob controle.
O que a Costa Rica pode tirar desta descoberta?
Lindo? Número ativo? correto.
Para Gustavo Alfaro, experiente técnico da Costa Rica, foi uma daquelas raras noites em que as coisas correram taticamente como planejado. A Costa Rica certamente teve sorte em alguns momentos, já que o Brasil acertou a trave, desperdiçando inúmeras chances, e ficará triste por ter o pênalti negado no primeiro tempo. Mas a equipa de Álvaro jogou com coragem e espírito, defendendo-se e mostrando uma fiabilidade incrível.
Juan Pablo Vargas liderou habilmente um zagueiro de três homens que estava sob cerco, e atrás dele Patrick Siqueira fez algumas defesas cruciais, incluindo uma de sua autoria: Haxil Quiros tinha a expressão de um homem muito relaxado depois de cabecear para o poste mais distante . Ele foi repelido tarde. Quem precisa de Keylor Navas, certo?
Foi um resultado impressionante dadas as circunstâncias, considerando que havia preocupações reais sobre se a Costa Rica poderia perder para o Brasil. Afinal, esta é uma equipe que vazou gols em um ritmo alarmante no último ano. O Panamá marcou três gols duas vezes contra eles, e os Emirados Árabes Unidos e a Martinica marcaram quatro gols cada. Brasil? zero.
O que os gestores disseram?
Técnico da Costa Rica, Gustavo Alfaro: “Acho que houve um bom trabalho dos zagueiros e do meio-campo para limitar as chances que o Brasil tinha… Éramos Bruce Willis em O Sexto Sentido.” Todos pensaram que estávamos mortos antes do filme começar.
Técnico do Brasil, Dorival Junior: “Hoje não alcançamos os resultados que esperávamos. Eles foram muito claros sobre o plano de jogo, mesmo com todas as substituições e substituições que fizemos, a marcação foi pesada – a marcação dupla estava acontecendo em todo o campo. Criamos muitas chances. Podemos não ter sido os melhores na finalização dos ataques, mas o Brasil jogou como treinou, recuperando a bola com muita consistência, mas perdemos esses detalhes importantes.
O que vem a seguir para cada equipe?
Paraguai x Brasil – Sexta-feira, 28 de junho às 21h ET/Sábado, 29 de junho às 2h Reino Unido (Allegiant Stadium, Las Vegas, NV)
Colômbia x Costa Rica – Sexta-feira, 28 de junho às 18h ET/23h Reino Unido (State Farm Stadium, Glendale, Arizona)
Leitura obrigatória
(Imagem superior: Patrick T. Fallon/AFP via Getty Images)
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