Novembro 7, 2024

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Boom do turismo nos EUA – notícias de Portugal

Boom do turismo nos EUA – notícias de Portugal

“O mercado norte-americano atingiu um patamar que o Porto e o Norte nunca atingiram. É o terceiro mercado da região e trocou de lugar com o Brasil”, disse Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Em entrevista à Luza sobre o balanço do verão turístico na região norte de Portugal, o responsável da TPNP salientou que o mercado espanhol está em primeiro lugar, o mercado francês em segundo lugar e agora o mercado norte-americano em terceiro lugar. O mercado brasileiro está em quinto lugar e o mercado alemão está em quarto lugar.

Luís Pedro Martins disse que o motivo da mudança de classificação dos mercados turísticos no Porto e na região norte está relacionado com a ligação aérea da United Airlines, que é a terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos e do mundo.

O mercado brasileiro não perdeu o interesse pela região, mas a falta de conectividade aérea levou a uma queda nas chegadas de turistas brasileiros, acrescenta.

“Não pela falta de demanda, mas pela falta de conectividade. (…) Agora temos menos voos do que tínhamos no mercado brasileiro e estamos com prejuízo”.

mercado britânico

Luís Pedro Martins destacou ainda a subida do mercado britânico fruto do “bom comportamento” da British Airways no Território do Norte.

A British Airways teve “uma presença sem precedentes que se refletiu imediatamente nos números da região”.

No entanto, o dirigente do TPNP salientou que nem tudo está bem.

“Temos alguns riscos. Os perigos mais imediatos. Por todas as razões, mas porque afeta diretamente determinados mercados, temos a questão da guerra. “O mercado polaco, o mercado checo, o mercado alemão, porque está perto do conflito e é o mercado mais importante para o Porto e para o Norte”, declarou.

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“Outro problema que a região enfrenta é a falta de recursos humanos qualificados, um problema vivido no passado, mas que foi agravado pela pandemia e pela crise no setor do turismo, que leva à perda de pessoas qualificadas”, explicou. Luís Pedro Martins.