O investigador Miguel Gostenho diz ser “inevitável” que os atrasos na desregulamentação aumentem o número de infeções do Governo-19 em Portugal.
“Acredito ser inevitável adiar o dia da desregulamentação geral, e estar atentos à escalada de eventos”, disse à Lusa, especialista do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa.
O especialista argumentou que, se o aumento de infecções continuasse, “retornaria alguma atividade”, dizendo que controlar a infecção era “muito importante” com as menores taxas de incidência, hospitalização e mortalidade. , Na primavera e no verão o país atinge “o outono quando alguns vírus estão em circulação”.
“Caso contrário, há o perigo de uma sexta vaga no inverno. Seria melhor fazer alguns sacrifícios agora do que voltar a viver no inverno incerto”, sublinhou o professor da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Pior cenário
O surto em Portugal está “a piorar significativamente”, com o Índice de Transmissibilidade (RT) a atingir 1,09, a sexta onda, segundo um relatório da equipa de monitorização do Governo-19 do Instituto Superior Técnico (IST) divulgado pela Lusa esta quinta-feira.
“Vemos o design da sexta onda com muita clareza. O risco de infeção não é elevado, mas importa perceber como os números continuam a evoluir”, refere um documento elaborado por Henrik Oliveira, Pedro Amaral, José Rui Figueroa e Ana Cerro. Por Rogerio Colasso, Presidente do IST.
Segundo o IST, a situação epidémica é agravada pela hereditariedade BA.2 da variante Ómicron do vírus corona SARS-CoV-2, que já domina Portugal.
Na terça-feira, o ministro da Saúde disse que a flexibilização dos controles para controlar a epidemia prevista para abril deve continuar até que surja um imprevisto.
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