Até 2024, Portugal posicionar-se-á como um ator-chave na redução dos combustíveis fósseis na Europa.
Segundo dados da Ember, em apenas sete meses, o país reduziu a produção de gás natural em 60%, atingindo um nível recorde de 21,76 TWh de energia limpa.
Este sucesso é sustentado pelo boom das infraestruturas renováveis, com aumentos significativos na produção de energia solar, eólica e hidroelétrica.
Novos projetos como a Barragem de Tameka (1.158 MW) e a Fazenda Solar Serka (202 MW) reduziram a participação dos combustíveis fósseis no mix energético nacional para 10%.
Este progresso conduziu a uma redução significativa das emissões de CO2, que atingem agora um máximo histórico de 2,12 milhões de toneladas nos primeiros sete meses do ano.
Drivers de conversão de energia
Perspectivas e estratégias de longo prazo
O governo português estabeleceu metas ambiciosas para 2030, visando que 51% da energia final seja coberta por energias renováveis.
Entre os projetos emblemáticos, o parque solar flutuante de Alceva destaca-se pela sua abordagem inovadora, combinando energia solar, hidroeletricidade e armazenamento de baterias para produzir 7,5 GWh anualmente.
Além disso, está actualmente a ser avaliada a expansão da capacidade de energia eólica, especialmente com projectos offshore.
Este impulso, apoiado por políticas governamentais sólidas e um planeamento estratégico rigoroso, colocou Portugal na vanguarda da transição energética da Europa.
O desempenho do país na redução dos combustíveis fósseis e no aumento da geração renovável fornece um modelo a ser seguido por outros países europeus, numa altura em que a descarbonização se está a tornar uma prioridade global.
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