Novembro 23, 2024

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Habitação em Lisboa: Câmara avança com empreendimentos de habitação social

Habitação em Lisboa: Câmara avança com empreendimentos de habitação social

Não há prazo para algumas das medidas propostas pelo governo

A Câmara Municipal de Lisboa reforçou a sua rejeição a algumas medidas propostas pelo Governo para fazer face à crise da habitação. aluguel compulsório Propriedades privadas vazias “Traz mais problemas do que soluções”.

“A autarquia não vai fazer confiscos forçados pela simples razão de que não vai acontecer”, explica à SIC Notícias a vereadora da Habitação e Desenvolvimento de Lisboa, Filipa Rosetta. Dedicado a tentar manter o atual parque habitacional em boa forma”.

estão presentes Dezenas de iniciativas de habitação social não foram melhoradasOu intervenções de renovação urbana, para muitos 40 anos (Em outras palavras, porque eles foram construídos).

Pelo menos 13.000 casas de conselho na cidade precisam de reabilitação, 8.000 deles apressadamente, ela disse.

Daí a intenção de seguir em frente 11 ‘Atualizações’ Municipais Este ano, ao custo 23 milhões de euros.

Por lei, todas as habitações municipais da capital deveriam ter manutenção a cada oito anos, insiste Philippa Rosetta. Isso nunca aconteceu.

Os primeiros bairros a finalmente começar a ver ação são: 2 de Mayo, Azucenas, Albinets, Povista, Bom Pastor, Cantado, Flamenga, Nascimento Costa, Padre Cruz, Reco e Delhieras Sul.

As obras serão realizadas em 109 apartamentos, totalizando mais de 2.700 casas.

As licitações já foram lançadas, com as primeiras tentativas previstas para este mês em Padre Cruz e Alpinez.

O resto do trabalho começará de junho a setembro.

Movida pela “enorme preocupação” com o mau estado das habitações da capital, a autarquia procedeu a um “levantamento minucioso” das condições dos bairros municipais, explica Philippa Rosetta.

Então mudou 42 milhões de euros para a Gebalis, empresa responsável pela gestão de habitação municipal – 17 milhões deste valor para reabilitar casas vazias “a necessitar de uma pintura rápida ou portas”. O restante do dinheiro irá para o bairro “pintar, consertar o elevador, remover o amianto do telhado”.

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Mas o A necessidade de reabilitação é superior a 100 milhões de eurosAcrescenta o vereador, e assim o sucesso abunda 85 milhões de euros em financiamento PRR (Programa Europeu de Recuperação e Resiliência) para garantir que as pessoas que vivem em habitações precárias tenham finalmente alternativas adequadas.

“Se conseguirmos alguma coisa através do PRR, podemos atingir muitas famílias muito rapidamente”, afirma. “Até agora, o conselho não tem apoio do PRR”; Milhares de famílias vivem em condições precárias; “O PRR deve considerar essas pessoas”, disse à SIC.

Num discurso dedicado aos projetos habitacionais do município, a Lusa refere: “Segundo dados oficiais, entre 1987 e 2004, o município de Lisboa construiu 16.632 habitações ao abrigo do PIMP (Plano de Intervenção a Médio Prazo) e do PER (Programa Especial de Reabilitação).

Material: SIC/Lusa