Novembro 22, 2024

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Falsos médicos são proibidos de se comunicar com ex-pacientes

Falsos médicos são proibidos de se comunicar com ex-pacientes

Duas mulheres presas na semana passada em Olho por se passarem por médicas e prometerem curar pacientes com câncer seguem em liberdade aguardando julgamento.

Eles estão proibidos de entrar em contato com seus ex-clientes e devem continuar a se reportar às autoridades.

Um cidadão austríaco de 66 anos e uma portuguesa de 39 anos terão convencido vários dos seus clientes a interromper o tratamento quimioterápico.

A sua lista de crimes incluía a prescrição de “drogas perigosas” a doentes de todo o país, incluindo adultos, crianças e recém-nascidos, segundo um relatório divulgado pela Polícia Judiciária da PJ.

As mulheres foram operadas em uma “clínica” em Olho, onde prometeram tratar uma variedade de condições.

Acredita-se que os falsos médicos estejam dizendo a pacientes com câncer já mortos para interromper o tratamento quimioterápico e oferecendo-lhes “tratamentos alternativos, medicamentos e suplementos que não são registrados ou aprovados em Portugal e fabricados ou modificados. Dois, alguns deles com rótulos detalhando compostos potencialmente perigosos, especialmente quando administrados a pacientes com câncer”, acrescentou o relatório.

Várias dessas drogas foram apreendidas durante a operação policial, que levou à detenção da dupla e contou com o apoio de membros da Autoridade Nacional Antidrogas, da Autoridade Reguladora da Saúde e do Conselho de Psiquiatras.

Cada consulta custa € 50, e o pagamento é sempre em dinheiro.

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