MOSCOU (Reuters) – O Kremlin disse nesta quarta-feira que sua “operação militar especial” na Ucrânia deve continuar pelo menos até assumir o controle da região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
Em uma ligação com repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que a República Popular de Donetsk (DPR) – uma entidade separatista apoiada pela Rússia que luta contra as forças ucranianas desde 2014 – controla apenas parte do território mais amplo que reivindica.
“Portanto, é necessário, no mínimo, libertar todo o território da República Democrática do Congo”, disse.
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A Rússia enquadrou sua campanha militar na Ucrânia como necessária para proteger os falantes de russo na região de Donbass, no leste da Ucrânia, metade da qual é Donetsk, do “genocídio” cometido pela Ucrânia. Tanto Kyiv quanto os países ocidentais dizem que isso é uma folha de figueira para apropriações de terras no estilo imperial.
Embora a Rússia já controle quase toda a região de Luhansk e a outra metade de Donbass, possui apenas cerca de 60% da região de Donetsk.
Entidades apoiadas por Moscou em Donetsk e Luhansk, juntamente com outras duas regiões ocupadas pelos russos no sul da Ucrânia, estão buscando se tornar parte da Rússia depois de concluir na terça-feira o que Kyiv e governos ocidentais chamaram de referendos falsos sobre a adesão à Rússia.
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Reportado pela Reuters
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