José Costa, comandante de serviço da Comissão Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse à Lusa que a situação mais crítica ocorreu na tarde de quinta-feira, sendo que das 00h00 às 12h00 de hoje foram registados 58 casos num total de 716 casos.
Segundo Jorge Costa, a maioria dos incidentes esteve relacionada com queda de árvores (304), inundações (157), queda de estruturas (137) e desmatamento de estradas (92).
O comandante destacou que as zonas mais afetadas pelo mau tempo foram a Grande Lisboa, onde se registaram 225 incidentes, seguida do Algarve (72) e da Legieria do Tejo (50).
Segundo a Defesa Civil, foram registados na quinta-feira dois eventos de vento extremo no país, na bacia do Tejo, que afetaram os concelhos de Montijo (Setúbal), Moida (Setúbal) e produziram chuvas na margem norte do Tejo. De Lisboa e Silves (Faro).
O evento na bacia do Tejo, segundo a ANEPC, está a ser analisado pelo Instituto Português dos Oceanos e da Atmosfera (IPMA) por poder tecnicamente formar um furacão.
Na quinta-feira, o meteorologista Alessandro Maracchini disse à Lusa que “pelas 14:00, uma célula convectiva que fazia parte de um sistema frontal que atravessava a costa portuguesa apresentava atividade muito intensa e atravessava a zona sul de Lisboa”. Imediatamente começou a receber relatos do fenômeno climático.
No final desta quinta-feira, pelas 18h20, o concelho de Silves, no distrito de Faro, foi atingido por mais um evento de vento extremo, provocando “quedas de grandes árvores, danos em veículos e telhados de casas afetadas”, segundo apurou. à ANEPC.
A tempestade Nelson está a afetar o clima em Portugal continental, onde a precipitação deverá manter-se estável até ao Domingo de Páscoa, informou o IPMA.
O Comandante em exercício Lusa na ANEPC disse que as previsões meteorológicas de hoje indicam queda de neve e perturbações do mar nas regiões norte e centro, não sendo esperadas chuvas fortes.
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